7 de setembro de 2012

11 de janeiro de 2011

Data: 10/1/2011 - Hora: 21:32: 07

O Dom das Línguas

Dom das línguas é um poder divino atribuído até hoje a duas pessoas, Pedro e Paulo.
Não como muitos acreditam, pois já vi muitos dizerem que o dom das línguas é dado a muitos nos cultos evangélicos e carismáticos. Mas o que vejo são pessoas que transmitem sons e nem mesmo sabem o que dizem. Ora se Deus quer comunicar-se com o ser humano, não iria usar alguém a falar algo que não entenderia, se eu quero me comunicar com o meu interlocutor deveria ser claro e objetivo, dai se percebe que ao falar algo que nem o locutor e nem o interlocutor entendi, não se tem informação alguma.

Vejamos alguns capítulos da Bíblia que fazem acreditar, que ao falar línguas estranhas é ter o dom de falar "línguas estranhas". Bom! Primeiro quero deixar claro que os termos usado na Bíblia para "LINGUAS ESTRANHAS", são usados naquela época para identificar um estrangeiro, ou seja, pessoas de outros países que falam outro idioma.

Nos Atos dos Apóstolos, cap.-2 ver. -3 "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles." e ver.-4 "E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar línguas estranhas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.". Ora aqui o que quer realmente dizer é que cada um que tenha recebido o Espírito Santo para esse fim, poderia levar as palavras de Deus as outras nações. Assim os estrangeiros poderiam receber a palavra de Deus. Ora se Deus deu o Dom do Espírito Santo para que os apóstolos enviassem o evangelho às nações, porque Ele iria dar um Dom que ninguém o entendesse? Não teria sentido algum.

No dia de pentecoste Pedro e Paulo receberam o Espírito Santo: cap.-2 ver-4 a 8: "E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?”“. Aqui está claro o que é realmente o Dom das Línguas.




Cledson





Estudos sobre o Dom das Línguas


(fontes Wikipédia)
Glossolalia (do grego γλώσσα, "glóssa" [língua]; λαλώ, "laló" [falar]) é um fenômeno de psiquiatria e de estudos da linguagem, em geral ligado a situações de fervor religioso, em que o indivíduo crê expressar-se em uma língua por ele desconhecida, em geral inexistente, mas por ele tida como de origem divina; entretanto essas falas são caracterizadas pela repetição da cadeia sonora, sem qualquer significado sistemático e, ainda, com raras unidades linguisticas previsíveis, sendo o falante incapaz de repetir qualquer dos enunciados já pronunciados.
A glossolalia religiosa é o nome pelo qual algumas denominações pentecostais e correntes religiosas como a Renovação Carismática Católica denominam a capacidade de reproduzir o fenômeno conhecido por dom de línguas, descrito no segundo capítulo dos Atos dos Apóstolos. Embora no referido livro o fenômeno seja explicado não como a fala de uma língua estrangeira, pura e simplesmente, pelos apóstolos, mas sim o fato de os estrangeiros presentes em Jerusalém entenderem em seu próprio idioma o que estes diziam: "porque cada um os ouvia falar na sua própria língua".

Psiquiatria: sintoma
Como sintoma psiquiátrico a glossolalia é uma das manifestações presentes na esquizofrenia e na afasia sensorial, quando "o indivíduo parece estar falando uma outra língua; ele produz sons ininteligíveis, porém mantém os aspectos prosódicos da fala normal". Ressalta-se ainda que um caso de glossolalia constitui um dos estudos primordiais da ainda incipiente psicanálise, quando em 1900 o professor suíço Théodore Flournoy publicou sua obra: “Da Índia ao Planeta Marte: estudo sobre um caso de sonambulismo com glossolalia”.
Xenoglossia
Xenoglossia [do grego xenom = estranho, estrangeiro + glossa = língua] é um suposto fenômeno metapsíquico no qual uma pessoa seria capaz de falar idiomas que nunca aprendeu, como, por exemplo, uma pessoa começar a falar alemão fluentemente sem nunca ter aprendido alemão, ser alemão ou conviver com alemães.


Explicações
Conforme Ernesto Bozzano, pesquisador da metapsíquica, informa, na Introdução de seu livro Xenoglossia, que o termo foi criado pelo fisiologista Charles Robert Richer para identificar o fenômeno no qual pessoas falam em línguas que eles e, geralmente, o público presente ignoram, porém que se tratam de línguas existentes hoje ou que existiram no passado.
A necessidade de criação do termo foi devida ao termo Glossolalia, então já existente, não ter a restrição de a língua falada ou escrita no fenômeno observado ser uma língua real, existente hoje ou no passado.
No cristianismo
Diz o livro bíblico dos Atos dos Apóstolos, em seu capítulo 2, versículos de 1 a 4, que, no dia de Pentecostes, 10 dias depois de Cristo ascender ao céu, por cerca de 30 d.C, os 11 apóstolos restantes (Judas Iscariotes tinha-se suicidado) e mais Matias (o novo 12º apóstolo) estavam reunidos num cenáculo quando, de repente, veio um vento forte e línguas de fogo pousaram sobre eles e então ficaram todos cheios do Espírito Santo, começando a falar em outras línguas, conforme o mesmo Espírito lhes concedia que falassem. Nascia aí o catolicismo e a manifestação do fenômeno da xenoglossia nele, fenômeno este que viria a se repetir em outras ocasiões durante os primeiros séculos de existência do catolicismo mas que seria quase esquecido ao longo dos séculos, tendo sido, entretanto, visto como freqüente na história de alguns santos e outras pessoas.
Hoje em dia, devido ao surgimento dos movimentos pentecostais, nos protestantes (pentecostalismo), há a manifestação desse fenômeno.

Na parapsicologia
No entanto, numerosos casos de pessoas que falavam línguas estranhas foram estudados pela parapsicologia, que concluiu que a mente humana tem uma faculdade ilimitada de aprender qualquer coisa através de seu inconsciente, portanto a xenoglosia e a glossolalia seriam fenômenos naturais que ocorrem, em certas pessoas, em momentos de euforia, excitação, transe, etc., sem haver necessariamente nenhuma ligação com o sobrenatural.


Obs: Alguns escritos foi retirado do site Wikipedia.